O senador Lucas Barreto (PSD-AP), afirmou, nesta terça-feira, 27, em Plenário, que os noticiários, de modo geral, apenas enfatizam as queimadas na Amazônia de forma generalizada e ignoram a existência de estados da região que fizeram o dever de casa na questão ambiental. Ele lembrou que 73% do território amapaense foi transformado pela União em áreas de conservação ou de preservação e terras indígenas.
O parlamentar destacou ainda que a Nasa, agência americana, e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registram que o Amapá teve 45% de redução de focos de incêndio neste ano de 2019. E nada disso foi relevante como notícia. ” Os meios de comunicação dos países do primeiro mundo e do Brasil vêm divulgando, de modo sistemático, notícias sobre a devastação de nossas florestas e o genocídio de índios. Um absurdo. São notícias, muitas das vezes fabricadas aqui mesmo e, tendenciosamente, transformadas em verdades absolutas, que levam os cidadãos do mundo a crer que cada amazônida é um bárbaro cruel e irresponsável devastador’, afirmou.
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Para o senador, as nações ricas da Europa, que acusam o país de não preservar suas florestas, não dão exemplo a ser seguido. Lucas Barreto ressaltou que nenhum país pode ser comparado ao Brasil quando o assunto é preservação de matas nativas, e disse ser injustas as acusações, apoiadas pela mídia. Ele enfatizou ainda, que para se preservar, é preciso recursos, “e alguém precisa desembolsar”.
“Quanto vale manter o clima do mundo, pode-se dizer? Quanto vale manter as condições climáticas para a agricultura? Quanto vale isso? A gente pergunta: quem paga? Ninguém paga. Dados internacionais mostram que, por exemplo, a Austrália protege 19,2% do seu território; os Estados Unidos, 13%; e o ecológico Canadá, 9,7%. Somente a área protegida no Brasil, segundo os critérios da ONU, equivale à superfície de 15 países europeus”, finalizou.
