Com o clima desfavorável para o cultivo da soja nos Estados Unidos e o possível impacto sobre a produtividade, sojicultores brasileiros se afastaram dos negócios na semana passada, de acordo com o Centro de Estudos (Cepea). Esse cenário foi verificado mesmo com a demanda aquecida pelo grão.
A entidade revela que a expectativa é de remuneração ainda maior nas vendas do grão nos próximos meses. Já a liquidez para exportação segue satisfatória, ainda favorecida pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
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Quanto ao farelo de soja, a demanda pelo produto nacional segue aquecida, tanto por compradores domésticos quanto externos. Esse cenário elevou com força os prêmios de exportação deste derivado, o que resultou em maior paridade de exportação e aumento na receita com as vendas no mercado interno.
Maio
O preço da oleaginosa em maio subiu 11,05% no porto de Paranaguá (PR), medido pelo indicador da soja Esalq/BM&FBovespa. A cotação do grão saiu de R$ 73,94 no início do mês e foi a R$ 82,58 por saca em 31 de maio.