O Plano Safra pode se tornar dispensável, promete a startup Gestão Integrada de Recebíveis do Agronégócio (Gira). As taxas praticadas pela fintech — termo usado para abreviar o conceito de tecnologia financeira — podem chegar a 1% ao mês e 12% ao ano; diferentes dos 20% ou até 30% oferecidos pelos grandes bancos.
Segundo o diretor comercial da empresa, Gianpaolo Zambiazi, a maior diferença está na matriz de garantia: “A nossa é a produção agrícola, não o imóvel. Como não estamos preocupados em tomar a propriedade do produtor e, sim, garantir que haja produtividade, nossa análise é muito mais rápida”, afirma o dirigente.
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O auditor fiscal da Gira vai até a propriedade rural para analisar o perfil de risco do produtor. Através de imagens via satélite e outras fontes de dados, como a Embrapa, ele mapeia a área produzida e as condições da região. Também são inseridas informações específicas da fazenda. “Levamos em consideração o tipo de solo, nível de tecnologia, qualidade de maquinário etc. Quanto mais dados, mais confiança e menos o custo”, diz.