O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) havia perdido na segunda-feira, 29, por conta do clima, a posição da nuvem de gafanhotos. Porém, segundo o órgão, uma parte dos insetos foi encontrada nesta terça-feira, 30, em uma propriedade rural, mas a localização exata não foi informada.
“Graças a um aviso recebido durante a noite, foi possível reduzir a área de monitoramento e localizar parte da nuvem. Com ajuda de pessoas que reconhecem a região, o rastreio foi feito a cavalo, por conta da pouca acessibilidade das estradas”, diz o Senasa, no Twitter.
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Em outra publicação, a organização informa que continua trabalhando com os trabalhos de campo e avaliando as condições climáticas que podem determinar o movimento da nuvem.
Entenda
No início da semana, o Senasa publicou um alerta para uma nuvem de gafanhotos que se deslocava em direção ao Brasil. No mapa de acompanhamento, era possível ver uma faixa vermelha que representava ‘perigo’. Regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estavam no alerta dos argentinos.
A passagem dos insetos deixou lavouras de milho e mandioca destruídas. . “Notamos a presença de uma nuvem de gafanhoto do Paraguai, em Colonia Santo Domingo, na cidade do General Manuel Belgrano, Formosa. Vamos avaliar a densidade da população da peste e os danos causados ao milho e mandioca”, disse na época.
Em aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40 milhões de insetos podem ser mobilizados, comendo pastagens equivalentes ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia, afimou o órgão argentino.