-
Boi: arroba bate novos recordes no indicador do Cepea e na B3
-
Milho: futuro fica cada vez mais próximo de romper R$ 100 por saca
-
Soja: preços caem no Brasil seguindo movimento do dólar
-
Café: arábica tem leve recuperação em Nova York
-
No Exterior: bolsas europeias voltam do feriado em alta
-
No Brasil: bolsa sobe e dólar cai com otimismo externo
Agenda:
-
Brasil: dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná (Deral)
-
Brasil: PMI de serviços de março (Markit)
-
EUA: ofertas de emprego em fevereiro (JOLTs)
Boi: arroba bate novos recordes no indicador do Cepea e na B3
O indicador do boi gordo do Cepea voltou a registrar uma nova máxima histórica para a série. A cotação variou 0,43% em relação ao dia anterior e passou de R$ 316,1 para R$ 317,45 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 18,83% e em 12 meses, os preços alcançaram 57,94% de alta.
Na B3, os contratos futuros do boi gordo também registraram novos recordes e apenas o vencimento mais curto teve um leve recuo. O ajuste do vencimento para abril passou de R$ 317,25 para R$ 317,10, do maio foi de R$ 311,85 para R$ 314,95 e do outubro, de R$ 323,30 para R$ 326,50 por arroba.
Milho: futuro fica cada vez mais próximo de romper R$ 100 por saca
Os contratos futuros do milho negociados na B3 subiram novamente e o vencimento para maio está muito próximo de romper os R$ 100 por saca, uma marca histórica nunca alcançada. O ajuste do vencimento para maio passou de R$ 97,43 para R$ 99,15 e do julho foi de R$ 92,62 para R$ 94,32 por saca.. No mercado físico, o indicador do milho do Cepea passou de R$ 93,90 para R$ 94,04 por saca.
Em Chicago, os preços seguiram em acomodação e em correção técnica com fechamento de posições após os ganhos com a menor intenção de plantio nos EUA. O contrato com vencimento para maio caiu 1,14% e passou de US$ 5,596 para US$ 5,532 por bushel.
Soja: preços caem no Brasil seguindo movimento do dólar
Os preços da soja no mercado brasileiro ficaram entre estáveis e mais baixos em virtude da queda do dólar em relação ao real. O movimento do câmbio anulou a alta observada em Chicago. De acordo com o levantamento diário de preços da consultoria Safras & Mercado, no porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 174 para R$ 172,50 e em Dourados (MS), foi de R$ 156,50 para R$ 155.
Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram um dia de preços mais altos, apesar de dados mais fracos nas inspeções semanais de exportação. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, valorizou 0,76% e passou de US$ 14,02 para US$ 14,126 por bushel.
Café: arábica tem leve recuperação em Nova York
A cotação do contrato do café arábica negociado na Bolsa de Nova York com vencimento para maio, o mais líquido no momento, se valorizou 0,41% e passou de US$ 1,216 para US$ 1,221 por libra-peso. Foi uma leve recuperação técnica após os preços alcançarem a mínima em quase três meses e ocorreu apesar de mais um dia de queda nas cotações do petróleo.
No mercado brasileiro, a cotação do arábica calculada pelo Cepea chegou ao quinto dia consecutivo de baixas com o movimento do câmbio anulando a pequena alta no exterior. O indicador do café arábica do Cepea teve uma queda de 0,36% em relação ao dia anterior e passou de R$ 707,11 para R$ 704,57 por saca.
No Exterior: bolsas europeias voltam do feriado em alta
As bolsas europeias, que ficaram fechadas na última sexta-feira, 2, e ontem, voltaram do feriado de páscoa em alta refletindo o otimismo observado nos Estados Unidos na abertura desta semana. Os índices futuros norte-americanos abrem esta terça-feira, 6, com leves baixas após os recordes históricos registrados ontem.
No radar dos investidores nesta terça-feira estão as discussões em relação ao pacote de investimentos em infraestrutura do governo Biden e dados econômicos na Zona do Euro. A parte mais difícil de ser aprovada no pacote é o aumento previsto de impostos para empresas, pois até mesmo dentro do partido democrata há resistência.
No Brasil: bolsa sobe e dólar cai com otimismo externo
O índice Ibovespa subiu 1,97%, a 117.158 pontos, e o dólar caiu 0,62%, de R$ 5,7153 para R$ 5,6798, com otimismo externo em virtude dos bons resultados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Além disso, os investidores acompanharam a evolução das discussões em relação ao Orçamento de 2021 que gerou preocupação na semana passada.
No final de semana, alguns jornais anunciaram um acordo entre o Governo Federal e os presidentes da Câmara e do Senado. O acerto prevê revisão das projeções de despesas e redução das emendas parlamentares no Orçamento 2021. Dessa forma, o documento ficaria mais próximo da realidade e reduziria a probabilidade de rompimento do Teto de Gastos.