Sicredi parcelará custeio 2014/2015 de arrozeiros gaúchos

Medida negociada pela Federarroz já está em vigorCom o objetivo de viabilizar recursos para os produtores de arroz que estão na fase final de colheita e precisam pensar no planejamento da lavoura para a próxima safra, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), viabilizou com o Sicredi Pampa Gaúcho o parcelamento do vencimento da operação de custeio da safra 2014/2015.

A medida já está em vigor. Os arrozeiros podem procurar as agências e solicitar a prorrogação fazendo o pagamento de 25% do valor devido.

O acerto foi feito pelo presidente da entidade, Henrique Dornelles, depois de um encontro com os diretores da cooperativa de crédito Leandro Gindri de Lima e Rodrigo Favareto, quando trataram sobre a necessidade de recursos para a comercialização do arroz, sobre a forma de pagamento dos custeios da safra 2014/2015 e sobre as dificuldades encontradas no atendimento à demanda de crédito. A expectativa do dirigente da Federarroz é de que a medida seja estendida para as demais regiões de atuação da instituição financeira.

Para Dornelles, o parcelamento chega em um momento em que o produtor terá calma para comercializar a safra podendo garantir renda. Destaca a compreensão do Sicredi em entender o momento do setor e viabilizar uma saída para os agricultores terem recursos para sustentar a atividade. 

– Isso mostra a relevância do setor para o Sicredi. A instituição está cumprindo com sua essência de atender os produtores rurais. Com esta ação está dando suporte para que os agricultores possam melhor programar a venda do produto e possam ter mais renda – observa.

A Federarroz vem construindo soluções com outras entidades financeiras para que os produtores tenham recursos financeiros para sua atividade. Apesar de não ter recursos para custeio antecipado, a entidade já conseguiu alternativas com Banco do Brasil, inclusive com possibilidade de ampliação do limite para compra de insumos, desde que comprovada a compra através de pedido ou nota fiscal a ser utilizada na operação normal de custeio. Também já teve a garantia com a Caixa Econômica Federal e os produtores contarão com recursos para operações de comercialização e pré-custeio.