A Bayer firmou parceria com a agtech Farmbox e a CGM Monitoramento Agrícola para monitorar, de forma preventiva, a incidência de cigarrinha em lavouras de milho do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Por meio do piloto do “Esquadrão de Combate à Cigarrinha”, será criada uma rede colaborativa de dados sobre a praga, que entregará mapas regionais da sua presença e de plantas sintomáticas na safra 2021/22, segundo nota da Bayer.
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“As quebras de produtividade na safra 2020/21 do milho, principalmente pelo atraso das chuvas no Sul do Brasil, foram intensificadas pela incidência da cigarrinha. Este cenário deve se repetir na safra 2021/22, caso o produtor não faça o manejo preventivo”, disse o agrônomo de Desenvolvimento de Mercado especialista da Bayer, Paulo Garollo.
Ele lembrou que a cigarrinha pode ocorrer desde os primeiros estágios de desenvolvimento do milho, pois pode migrar de um ciclo para o outro por meio do que se chama “ponte verde”. Quanto mais cedo a planta for atacada, maiores os danos à lavoura. A cigarrinha não causa danos expressivos diretamente, mas de forma indireta.
Durante a alimentação, a praga transmite patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelho do milho, conforme a Bayer. As perdas podem ultrapassar 70%.
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a praga esteve presente em 48% dos municípios paranaenses no ciclo 2020/21.
O trabalho do “Esquadrão” começa com uma visita de georreferenciamento do talhão e, posteriormente, de uma equipe técnica para o monitoramento, conforme o comunicado. As visitas são realizadas em intervalos de 7 a 10 dias ao longo do ciclo da cultura.