- Bezerro ultrapassa R$ 3.000 por cabeça em Mato Grosso do Sul e São Paulo pela primeira vez na história
- Saca de milho sobe mais de 1% e renova recorde
- Preços da soja chegam ao sexto dia consecutivo de alta
- Café arábica se enfraquece novamente com queda em Nova York
- No exterior, bolsas europeias se mantêm em alta
- No Brasil, presidente Jair Bolsonaro anuncia trocas em seis ministérios
Agenda:
- Brasil: IGP-M de março (FGV)
- Brasil: índice de preços ao produtor de fevereiro (IBGE)
- Brasil: CAGED de fevereiro
Bezerro ultrapassa R$ 3.000 por cabeça em Mato Grosso do Sul e São Paulo pela primeira vez na história
Os indicadores do Cepea do bezerro em Mato Grosso do Sul e São Paulo romperam a marca de R$ 3.000 por cabeça pela primeira vez na história. Na praça sul-mato-grossense, a cotação subiu 1,57% e passou de R$ 2.969,91 para R$ 3.016,61, e na praça paulista, a alta foi de 0,90%, passando de R$ 2.979,19 para R$ 3.005,96 por cabeça. No acumulado do ano, os indicadores já se subiram 20,69% e 24,22%, respectivamente.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram mais um dia de ajustes positivos nas pontas curtas e leves quedas nas longas. O vencimento para março passou de R$ 314,05 para R$ 314,05, o para abril foi de R$ 313,25 para R$ 313,8 e o para maio, de R$ 305,35 para R$ 305,4 por arroba.
Saca de milho sobe mais de 1% e renova recorde
O indicador do milho do Cepea subiu mais de 1% e renovou o recorde histórico da série. Foi a primeira vez que a saca ultrapassou a marca de R$ 94. A cotação variou 1,07% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,40 para R$ 94,40 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 20,03%. Em 12 meses, os preços alcançaram 57,12% de alta.
Na B3, os contratos futuros de milho tiveram um dia de pequenas variações e poucos negócios. O vencimento para maio passou de R$ 94,53 para R$ 94,59 e o para julho foi de R$ 89,65 para R$ 89,68 por saca.
Preços da soja chegam ao sexto dia consecutivo de alta
O mercado brasileiro de soja chegou ao sexto dia consecutivo de alta totalmente impactado pelo câmbio, pois os preços em Chicago têm se enfraquecido nos últimos dias. O indicador do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços. A cotação variou 0,37% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,05 para R$ 172,68 por saca.
Em Chicago, por outro lado, os contratos futuros da soja seguem sofrendo correções em virtude de preocupações sobre o impacto da pandemia na demanda global. Além disso, o mercado se posiciona para o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dessa forma, as cotações alcançaram o terceiro dia consecutivo de baixas. O contrato com vencimento para maio, o mais negociado atualmente, desvalorizou-se 0,53% e passou de US$ 14,004 para US$ 13,93 por bushel.
Café arábica se enfraquece novamente com queda em Nova York
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o café no mercado brasileiro teve um dia de preços mais fracos e foi pressionado pela queda do arábica na Bolsa de Nova York, de forma que o câmbio apenas atenuou a desvalorização. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 720/725 a saca, contra R$ 725/730 no dia anterior.
Em Nova York, após encerrar a sexta-feira passada ensaiando uma recuperação, a cotação do arábica praticamente anulou àqueles ganhos nesta segunda-feira, 29. O contrato com vencimento para maio, o mais líquido no momento, teve baixa de 1,13% e passou de US$ 1,285 para US$ 1,2705 por libra-peso.
No exterior, bolsas europeias se mantêm em alta
As bolsas europeias tentam se manter em alta seguindo a melhora da pandemia no Reino Unido, enquanto que os futuros dos índices de ações nos EUA operam sem direção definida. O mercado norte-americano sofreu forte impacto de grandes vendas de ações por um fundo de hedge nesta segunda-feira.
Na agenda econômica desta terça, o destaque na zona do Euro são os índices de confiança e sentimento econômico para março. Nos Estados Unidos, além da divulgação da confiança do consumidor, haverá também discursos de diretores do Banco Central.
No Brasil, presidente Jair Bolsonaro anuncia trocas em seis ministérios
Após alguns recados públicos dos presidentes da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o presidente Jair Bolsonaro anunciou uma pequena reforma ministerial com trocas em seis ministérios. Bolsonaro procura diminuir as tensões com o Congresso atendendo alguns pedidos por mudanças.
No Ministério da Defesa, entra o general Braga Netto, que estava na Casa Civil. Nas Relações Exteriores, o embaixador Carlos Alberto França substitui Ernesto Araújo.
Na Secretaria de Governo da Presidência da República, entra a deputada Federal Flávia Arruda (PL-DF) no lugar do general Luiz Ramos, que assume a Casa Civil. Na Advocacia-Geral da União, assume André Mendonça, que deixa o Ministério da Justiça, e que, por sua vez, passa a ser liderado pelo delegado da Polícia Federal Anderson Torres.