A Áustria é um país europeu que faz divisa com Suíça, Alemanha e Itália. Em um de seus territórios, os austríacos convivem com a população da região da Lombardia, epicentro da crise de coronavírus na Itália. Vivendo na cidade de Graz, a brasileira Viviane Frank é assistente de enfermagem e está na linha de frente do enfrentamento à Covid-19. Ela explica que os casos começaram a aparecer no país após a explosão da pandemia no país vizinho. “A Áustria sempre foi um país turístico e sempre recebemos muitos italianos. Nós nos tornamos propícios a receber o coronavírus, mas o governo rapidamente colocou o país em sistema de isolamento”, relembra.
Segundo a brasileira, foram dois meses de quarentena com isolamento total. “Saíamos com máscaras e luvas apenas para ir ao supermercado, farmácias ou até mesmo hospitais”, disse.
Com o sucesso do isolamento e diminuição da curva de contágio, no último dia 14 de abril o governo decidiu relaxar o isolamento e autorizar a abertura de alguma lojas. “Apesar disso, algumas lojas permanecem fechadas. As pessoas ainda usam máscaras, se protegendo e mantendo distância, inclusive nos transporte públicos”, contou.
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De acordo com Viviane, os austríacos respeitaram a doença e seguiram todas as determinações. “Houve multa nas ruas de Viena para algumas pessoas que não quiseram usar as máscaras ou desobedeceram as ordens de ficar em casa. Eu, como profissional de saúde, tinha autorização para sair da minha casa”.
Segundo último balanço, a Áustria contabiliza 15.256 infectados, sendo 12.580 já recuperados e 569 mortes.
