O principal foco de preocupação é o Cerrado mineiro. O relatório semanal da instituição afirma que a colheita está atrasada, pois os produtores estão aguardando maior uniformidade na maturação dos grãos. Ele alerta que há possibilidade de perda de qualidade.
• Veja também: Produção acima do esperado pressiona cotações do café
Em relação a preços, o Cepea diz que eles estão baixos e, combinados com a relativa capitalização dos produtores, pode levar à postergação da venda de novos lotes. Um indicativo desta tendência é a menor quantidade de vendas antecipadas dos grãos a serem colhidos em relação ao mesmo período do ano passado.
Dados do Conselho Nacional do Café (CNC) mostram que, no mercado futuro, o Contrato C com vencimento para julho estava cotado a US$ 1,2515 por libra-peso, acumulando queda de 225 pontos em relação ao desempenho da sexta passada, dia 22. Na Europa, as cotações do robusta também apresentaram desvalorização. Ontem, dia 28, o vencimento julho de 2015 encerrou o pregão a US$ 1.622 por tonelada, com perdas de US$ 4 na semana.
• Veja também: Exportação mundial de café tem queda de 8,9% em abril, informa OIC
O mercado físico brasileiro seguiu com fraca movimentação, já que os vendedores estão retraídos. Na quinta, o valor do indicador calculado pelo Cepea para o café arábica foi de R$ 409,83 a saca, queda de 1% em relação ao final da semana anterior. Já o indicador do conilon manteve-se no mesmo patamar da última sexta, sendo contado a R$ 290,80 a saca.