Em termos de receita cambial, houve queda de 17,4% no período, de US$ 558,138 milhões para US$ 460,817 milhões. No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, os embarques cresceram 1,9%, para 14,902 milhões de sacas. A receita cambial subiu 15,5% no período, para US$ 2,704 bilhões.
Segundo o CeCafé, a receita cambial nos últimos 12 meses (junho/2014 a maio/2015) registrou um incremento de 34,1% em relação ao período anterior, fechando em US$ 6,960 bilhões. Já o volume apresentou alta de 9,42% na mesma base comparativa. Foram exportadas, no total, 36,698 milhões de sacas.
Conforme o diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, o conilon (robusta) também tem apresentado uma alta consistente no volume exportado, alcançando 4,494 milhões de sacas embarcadas no período dos últimos 12 meses e que acabou compensando a queda nas exportações de arábica.
– Do ponto de vista da receita, o resultado também foi bom, apesar dos preços terem oscilado bastante – em virtude das expectativas em relação à safra e aos suprimentos – se mantiveram em um nível satisfatório – comenta Braga.
O relatório mostra que, no acumulado de janeiro a maio de 2015, a Europa foi o principal mercado importador e responsável pela aquisição de 55% do total de café embarcado pelo Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 24% do total de sacas exportadas, a Ásia por 16% e a América do Sul por 3%.