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China reduz meta de matrizes suínas para período de 2021 a 2025

A China, maior produtor mundial da proteína, tinha 45,6 milhões de matrizes suínas no fim de junho, 2% a mais do que em 2017

O Ministério da Agricultura da China reduziu sua meta de estoque de rebanho de matrizes suínas em seu plano de cinco anos (2021-2025) para cerca de 41 milhões de cabeças, com o plano provisório indicando que esses números não devem ser inferiores a 37 milhões cabeças. Anteriormente, a meta era entre 40 milhões e 43 milhões de cabeças de matrizes.

De acordo com um comunicado do Ministério, “enquanto o estoque de matrizes for mantido dentro de uma faixa razoável, a produção de leitões será garantida e o abastecimento do mercado de suínos e os preços da carne suína serão mantidos relativamente estáveis”.

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Os preços da carne suína na China despencaram nos últimos meses. Foto:
Wenderson Araujo/Trilux/CNA

Os preços da carne suína na China despencaram nos últimos meses, empurrando os criadores de suínos do país para o vermelho, em meio a um excesso de oferta devido aos esforços para reconstruir rapidamente seu rebanho reprodutor após uma epidemia de peste suína africana.

A China, maior produtor mundial da proteína, tinha 45,6 milhões de matrizes suínas no final de junho, cerca de 2% a mais do que no final de 2017, um ano antes do início da peste suína africana.

Na declaração desta quinta-feira, 23, o Ministério da Agricultura do país disse que os estoques de matrizes seriam categorizados em três zonas – para ajudar as autoridades a colocar os estoques dentro dos níveis normais.

A “zona verde” mostraria o inventário do rebanho de matrizes flutuando dentro de uma faixa normal e não exigiria nenhuma ação, embora fosse monitorado regularmente. As autoridades precisariam agir se o estoque entrasse na “zona amarela”, indicando uma flutuação acentuada, ou na “zona vermelha”, significando “flutuação excessiva” de mais de 10% de cada lado do nível normal.

A China manterá registros de fazendas que enviam mais de 500 suínos para abate por ano, disse o Ministério.