Economia

Dilma Rousseff assume a presidência do Banco dos Brics

Ex-presidente da República ficará à frente da instituição até julho de 2025

A ex-presidente da República, Dilma Rousseff, começou a comandar na terça-feira (28) o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês), também conhecido como Banco dos Brics. O perfil oficial da instituição financeira no Twitter divulgou as primeiras imagens de Dilma na função de presidente da instituição, que tem sede em Xangai, na China.

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Eleita na última sexta-feira (24), Dilma presidirá o Banco dos Brics até julho de 2025. Ela substitui Marcos Troyjo, ex-secretário especial do antigo Ministério da Economia, que ocupava o posto desde julho de 2020. Estava prevista para o final desta semana uma cerimônia oficial de posse de Dilma, que ocorreria durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. No entanto, o adiamento da viagem de Lula por problemas de saúde fez a solenidade ser cancelada.

No último dia 10, o NDB anunciou a substituição de Troyjo por Dilma. A eleição no conselho de administração do banco ocorreu duas semanas mais tarde. Cada país dos Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — preside o banco por mandatos rotativos de cinco anos.

Desafios de Dilma no Banco dos Brics

dilma reunião no Banco dos Brics
Foto: NDB/divulgação

Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a nova presidente do Banco dos Brics terá oportunidade de ampliar a inserção internacional na instituição, mas enfrentará dois grandes desafios:

  1. Impulsionar projetos ligados ao meio ambiente; e
  2. Driblar o impacto geopolítico das retaliações ocidentais à Rússia, um dos sócios-fundadores do bloco.

Criado em dezembro de 2014 para ampliar o financiamento para projetos de infraestrutura e ações de desenvolvimento sustentável nos Brics e em outras economias emergentes, o NDB atualmente tem cerca de US$ 32 bilhões em projetos aprovados. Desse total, cerca de US$ 4 bilhões estão investidos no Brasil, principalmente em projetos de rodovias e portos.

Em 2021, o Banco dos Brics teve a adesão dos seguintes países: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

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Editado por: Anderson Scardoelli.

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