Em geral, o mercado não está entusiasmado com a promessa de apresentação do chamado novo arcabouço fiscal por parte do governo federal. Essa é a análise de Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora.
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Em comentário enviado para a equipe do telejornal ‘Mercado & Companhia’, o economista explicou que investidores temem por interferência política na definição da estratégia que deverá servir como horizonte para o cenário financeiro-econômico do país.
“”A tendência de ter algum tipo de influência política em cima desse arcabouço deixa o mercado reticente em ter um otimismo vai elevado na saída dele”, disse Velloni. Nesse sentido, ele acredita que o modelo de arcabouço fiscal do governo será apresentado ao mercado ainda nesta semana.
Taxa de juros e problemas em bancos
Ao Canal Rural, Fabrizio Velloni destacou que a semana será marcada pelas decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos sobre taxa de juros. Nesse sentido, pontuou que a autoridade monetária norte-americana pode subir a sua taxa em até 0,50% — ou manter o patamar atual. “Até por isso, o mercado segue volátil”.
O economista-chefe da Frente Corretora reforçou que, nos Estados Unidos, o problema com bancos se deu em redes de pequeno e médio porte. Em relação ao Credit Suisse, ele lembrou que a instituição, comprada pela UBS no último fim de semana, já vinha enfrentando problemas há alguns anos.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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