O preço médio do litro do diesel aumentou mais de 3% se comparado na primeira quinzena de abril em comparação com o mesmo período em março. O tipo comum fechou o período a R$ 6,864, alta de 3,96% em relação ao mês anterior, que estava em R$ 6,603. Já o tipo S-10, aumentou 3,62% e fechou a R$ 6,984. Os dados são do levantamento do Índice de Preços Ticket Log.
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O diesel ficou mais caro nos postos de abastecimento de todas as cinco regiões brasileiras e o Sul registrou a maior alta no tipo comum, de 5,40%, e o valor passou de R$ 6,152 no fechamento do mês anterior, para R$ 6,484 na primeira quinzena de abril. O maior acréscimo para o tipo S-10 foi registrado no Nordeste (4,32%), com o valor de R$ 6,762 passando para R$ 7,054.
Bem como em março, o maior preço médio para os dois tipos de diesel foi registrado nos postos da região Norte, a R$ 7,094 o comum, alta de 3,10%, e a R$ 7,221 o tipo S-10, com acréscimo de 2,88% no preço. Já a Região Sul ficou com as menores médias: R$ 6,484 o comum e R$ 6,549 o S-10.
Na análise por estado, Sergipe se destacou com o maior aumento no valor do diesel comum, de 6,67%, que passou de R$ 6,883 para R$ 7,342. Já o maior acréscimo para o tipo S-10 foi registrado nos postos de combustíveis da Paraíba (7,04%), onde o valor de R$ 6,494 passou para R$ 6,951.
O recuo no valor dos dois tipos de diesel foi pequeno e registrado apenas na Bahia, que registrou redução de 0,13% no tipo comum, passando de R$ 6,759 para R$ 6,750; e no Amazonas, que apresentou baixa de 0,10% no tipo S-10 e o valor passou de R$ 6,679 para R$ 6,672.
As maiores médias entre todos os estados para os dois tipos de diesel foram identificadas no Acre, a R$ 7,621 o tipo comum e R$ 7,561 o tipo S-10, com altas de 6,35% e 2,05%, respectivamente. Já o menor preço médio, também para os dois tipos, foi registrado nas bombas de abastecimento do Rio Grande do Sul, a R$ 6,439 o tipo comum e R$ 6,515 o S-10, mesmo com acréscimos de 5,87% e 5,83% respectivamente.
“Em março, o IPTL identificou um acréscimo de mais de 14% no preço do diesel, reflexo da última alta anunciada no repasse às refinarias. Na primeira quinzena de abril, essa variação de aumento recuou, ainda assim, o cenário é de alta. Nenhuma região do país apresentou baixa no valor do combustível, e sim, uma disparada nos preços que chegam a mais de 5%, como é o caso da região Sul”, destaca o diretor-geral de mainstream da divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.