Economia

Preços ao produtor caem 1,96% em setembro

Os setores de maior influência no resultado agregado foram refino de petróleo & biocombustíveis e alimentos

Em setembro de 2022, os preços da indústria caíram 1,96% frente a agosto. As quatro maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (-6,79%); outros produtos químicos (-6,20%); indústrias extrativas (-3,82%); e metalurgia (-3,77%). Os dados sobre os preços ao produtor foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (26).

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Refino de petróleo & biocombustíveis foi o setor industrial de maior influência, responsável por -0,89 ponto percentual (p.p.) na variação da indústria geral. Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram outros produtos químicos, com -0,62 p.p. de influência, alimentos (-0,27 p.p.) e metalurgia (-0,24 p.p.).

O acumulado no ano atingiu 5,87%. Em setembro de 2021, esse índice estava em 23,90%. O valor da taxa acumulada no ano até setembro de 2022 é o quarto menor já registrado para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2014.

As maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (17,90%), papel e celulose (16,60%), impressão (15,52%) e vestuário (14,77%). No resultado total da indústria, as principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis (1,99 p.p.), alimentos (1,37 p.p.), metalurgia (-0,63 p.p.) e veículos automotores (0,55 p.p.).

O acumulado em 12 meses foi de 9,76% contra 12,24% em agosto. As quatro maiores variações foram:

  1. Refino de petróleo & biocombustíveis (33,64%);
  2. Impressão (20,72%);
  3. Fabricação de máquinas & equipamentos (19,32%);
  4. Bebidas (18,37%).

Já os setores de maior influência no resultado agregado foram: refino de petróleo & biocombustíveis (3,43 p.p.); alimentos (2,22 p.p.) outros produtos químicos (1,20 p.p.); e indústrias extrativas (-0,97 p.p.).

Variações dos preços ao produtor

Dinheiro
Foto: USP

Entre as grandes categorias econômicas, as variações foram: bens de capital (0,48%); bens intermediários (-2,42%); e bens de consumo (-1,66%) — sendo 0,19% nos bens de consumo duráveis e -2,01% nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

A principal influência dentre as grandes categorias econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 58,51% e respondeu por -1,42 p.p. da variação de -1,96% nas indústrias extrativas e de transformação.

Completam a lista, bens de consumo, com influência de -0,57 p.p. e bens de capital com 0,03 p.p.. No caso de bens de consumo, a influência observada em setembro se divide em 0,01 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e -0,58 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

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