O número de crimes eleitorais contabilizados pela “Operação Eleições 2022” aumentou para 339 no início da tarde deste domingo (2). Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, até o momento 130 prisões foram efetuadas. Além disso, autoridades apreenderam R$ 1,911 milhão.
+ Alexandre Garcia lista 10 demandas do agro para quem vencer as eleições
Rio de Janeiro e Amapá são os estados com mais registros: 28 e 27 casos, respectivamente. Acre e Sergipe anotaram 23 cada, seguidos de Goiás (22) e Roraima (21). Entre os crimes, o mais comum é o de compra de votos/corrupção eleitoral: 106 registros, dos quais 19 foram no Amapá, 18 em Roraima e 9 no Rio de Janeiro.
O Ministério da Justiça contabiliza 19 flagrantes de boca de urna, sete casos de transporte irregular de eleitores e três ocorrências de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto. Um dos casos de boca de urna envolveu o prefeito de Bocaina (SP), Marco Antônio Giro (União Brasil), que chegou a ser detido nesta manhã.
Prisões e dinheiro apreendido
O Paraná foi o estado em que foi feita a maior apreensão de dinheiro: R$ 700 mil. O total apreendido no país é superior a R$ 1,9 milhão. Foi apreendido também dinheiro suspeito em outros três estados: Piauí (R$ 383,8 mil); Roraima (R$ 205,8 mil) e Paraíba (R$ 95,6 mil).
Mais números
A maior parte dos 58 crimes praticados contra candidatos ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 24 casos. Em segundo, aparece Goiás, com seis registros.
Segundo o ministério, até o momento 65 incidentes de segurança pública e defesa civil foram anotados. A maior parte está concentrada em Minas Gerais (35). Houve também 10 registros de falta de energia elétrica, sendo cinco em Minas Gerais.
A “Operação Eleições” conta com a participação de representantes das 27 unidades federativas; do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); das Polícias Civis e Militar; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal (PRF); dos Corpos de Bombeiros Militares; do Ministério da Defesa; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).