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Estivadores pedem paralisação total das operações no Porto de Santos

Entidade quer que atividades sejam suspensas a partir desta quarta-feira, 18; Santos Port Authority informa que atua para manter funcionamento respeitando determinações das autoridades de saúde

Porto de Santos, inspeção sanitária
Foto: Codesp

Com o aumento no número de casos do coronavírus no Brasil, o Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão elaborou um documento solicitando a paralisação total das operações no Porto de Santos, no estado de São Paulo, pelo período instituído de quarentena pelos órgãos do governo federal, estadual e municipal. 

No material, endereçado ao secretário nacional de Portos do Ministério dos Transportes, Luiz Otávio Campos, a entidade pede a suspensão das atividades a partir desta quarta-feira, 18. Ainda não há confirmação de que o documento já tenha sido enviado.

A Santos Port Authority (SPA) informou em nota que “atua para garantir o pleno funcionamento do Porto de Santos, respeitando as determinações das autoridades de saúde”. A empresa afirma ainda que, desde 30 de janeiro, vem atuando na prevenção de riscos a usuários do Porto de Santos, e que segue as determinações da Anvisa na prevenção do risco não somente da covid-19 mas também de outras ameaças à saúde de funcionários e clientes.

Entre as medidas que teriam sido adotadas até então para prevenir o contágio, a SPA inclui a compra de equipamentos de proteção individual específicos para quem precisar subir a bordo de navio com tripulante suspeito de estar contaminado; exercício simulado de atendimento à chegada de navio com tripulante suspeito de contaminação; e vedação do acesso de pessoas que não trabalham no cais à área primária.

Já a comunicação da administração do Porto de Paranaguá (PR) informou que as operações ocorrem normalmente. Porém, a diretoria está em reunião e um posicionamento deve ser reportado na tarde desta quarta, 18.

A Associação Brasileira das Indústrias e Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) afirmaram que analisam a situação e preferem não se posicionar.