O animal, de 12 anos, morreu na fila para abate, em um frigorífico na divisa do Brasil com a Bolívia. Um fiscal agropecuário constatou a morte súbita e suspeitou de um problema neurológico. Amostras da vaca foram levadas ao Lanagro que constatou a doença.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) já foi informada e deve encaminhar novas amostras para laboratório internacional oficial. O resultado da contraprova é esperado para o fim da próxima semana.
Em nota oficial, divulgada no começo da tarde desta quinta, dia 24, o Mapa afirma que as investigações de campo já realizadas “indicam tratar-se de uma única suspeita de caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)”, conhecida como doença da “vaca louca”. O caso seria atípico já que o animal, segundo consta, foi criado exclusivamente em sistema extensivo (a pasto e sal mineral) e foi abatido em idade avançada, com cerca de12 anos de idade. A EEB pode ocorrer de forma esporádica e espontânea, não relacionada à ingestão de alimentos contaminados.
O governo brasileiro afirma que o resultado final dos exames realizados em laboratório nacional agropecuário detectou a marcação priônica. Agora, conforme os protocolos brasileiros, já foi iniciada investigação epidemiológica a campo e tomadas providências para o envio da amostra do animal ao laboratório de referência internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra, para confirmação da suspeita.
O Mapa se comprometeu a notificar oficialmente novas informações sobre o caso, quando sair o resultado final da avaliação do laboratório da OIE, na próxima semana.