A primeira apresentação foi de uma empresa de frutas, que, desde 2001, exporta mamão papaia.
? Começamos vendendo para três países. Atualmente, alcançamos seis países da Europa e, este ano, conseguimos colocar nossos produtos na Argentina ? comemorou o presidente da empresa, Roberto Cavalcanti.
Segundo Cavalcanti, o começo não foi fácil, mas a persistência fez com que, hoje, os embarques cheguem a 65 toneladas da fruta por semana, com perspectivas de inserção do produto no Oriente Médio, em 2010.
? Não é tão difícil quanto parece e, depois que começamos, é mais fácil do que vender no mercado interno ? incentivou.
Buscar a valorização do produto foi a mensagem passada pelo presidente de outra empresa do setor, Pierre Landolt. Após obter a certificação para as mangas, há nove anos, a empresa pôde exportar com mais facilidade para a Europa.
Em cada safra, são vendidas entre 80 e 90 mil caixas com quatro quilos cada. Landoldt quer, ainda, diversificar e aumentar o comércio.
? Além da manga, queremos exportar queijo e leite de cabra, melancia e mel ? afirmou.
O executivo se orgulha, também, de possuir o primeiro entreposto de mel orgânico autorizado para a União Europeia.
Há 100 anos, um engenho da região busca as melhores alternativas para a industrialização da cana-de-açúcar. Ao perceber boas oportunidades com a produção de cachaça, a empresa, situada na várzea do Rio Paraíba, resolveu priorizar a bebida, em detrimento do açúcar mascavo e da rapadura.
? Somos os maiores produtores de cachaça de alambique no Brasil ? disse o diretor presidente Múcio Fernandes.
A produção é quase toda exportada, desde os anos 80, para os Estados Unidos. Fernandes acredita que os produtores paraibanos devem investir mais na venda de cachaça, por conta da considerável produção de matéria-prima, localização geográfica e a forma de fabricação da bebida, tradicional na região.