Por conta da pandemia da Covid-19 e o isolamento social imposto pela doença, saúde mental e física nunca estiveram tão em pauta como agora. A busca por hobbies e atividades terapêuticas aumentou consideravelmente, com a criação de plantas sendo uma das atividades com maior procura. De acordo com o Mercado Livre, site especializado em vendas, o aumento na busca por plantas nesse período foi de 450%.
Pensando em suprir essa demanda que surgiu com a pandemia, três empreendedores cariocas, Rodrigo Farina, Juan Correa e Bruno Arouca, todos com 22 anos, criaram a Brota, a primeira “horta residencial inteligente” do Brasil, que também leva o nome da empresa.
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Autônoma, com design minimalista e feita a partir de materiais reciclados, a horta é uma opção para quem deseja ter uma horta com vegetais e temperos frescos em casa mesmo sem conhecer nada sobre o assunto
O produto, vendido no site da start-up, funciona a partir de cápsulas que contém solo preparado especialmente para o crescimento da semente já contida nela. A proposta da empresa é também despertar a atenção das pessoas para se preocuparem mais com uma vida sustentável e com mais saúde logo a partir do primeiro contato com a horta.
O consumidor precisa somente abastecer o reservatório da sua horta uma vez a cada 25 dias. Apenas isso, sem preocupações ou riscos de perda da plantação. Isso acontece graças ao sistema autônomo de irrigação da horta, que envia água e nutrientes a cada cápsula com um tipo de planta no tempo e quantidade ideais, eliminando totalmente a necessidade de conhecimento sobre botânica ou mesmo alguma prática.
De acordo com um estudo desenvolvido pela própria start-up, 74% das pessoas entrevistadas pela empresa gostariam de ter uma horta em casa, mas não cultivam por alguns motivos. Desse percentual, 72% afirmaram não encontrarem tempo na rotina para cultivar uma horta; 69% não plantam por não terem conhecimento de plantas; e 59% não plantam por falta de espaço em casa.
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“Acreditamos que ter uma horta em casa traz diversos benefícios físicos, psicológicos e abre para uma nova consciência sobre o estilo de vida mais saudável que todos devemos buscar de alguma forma. Enxergamos uma oportunidade de começar essa jornada de conscientização por meio de uma horta para quem não tem tempo ou conhecimento para mantê-la”, comenta o CEO da Brota, Rodrigo Farina.
A empresa disponibiliza 11 opções de cápsulas, entre elas de camomila-húngara, alface baby leaf e coentro português. Em caso de dúvidas, a empresa conta com biólogos online, seja por whatsapp, e-mail, telefone ou Instagram para auxiliar em qualquer etapa do processo.
Para reforçar a preocupação com o meio ambiente, a empresa produz todas as hortas com elementos naturais ou orgânicos e sem agrotóxicos. Além disso, as cápsulas são todas reutilizáveis, ou seja, ao realizar a troca, é possível aproveitar o envoltório e substituir apenas o interior, com a terra e sementes.
“A tecnologia usada nos produtos e insumos permite colocarmos em prática o propósito de sermos sustentáveis. Acreditamos que esse seja um diferencial da Brota, algo que acreditamos ser essencial para fazermos parte da vida das pessoas daqui em diante”, afirma Farina.
De um ano para cá, desde o início no projeto, todo investimento em pesquisa e desenvolvimento foi feito a partir da economia dos próprios sócios. Para ajudar no custeio da produção e início oficial das vendas, foi aberta há um mês uma campanha na plataforma de financiamento colaborativo, Catarse. Segundo a empresa, 2.500 unidades foram vendidas, com a meta de captação sendo superada em 450%.
“Ficamos extremamente realizados com a adesão do público ao nosso projeto. Ter uma horta em casa pode significar muito mais do que ter contato com um pouco de verde dentro de casa, simboliza a forma a busca por uma integração com o meio onde se vive. É nisso que acreditamos”, finaliza o empreendedor. Saiba mais sobre a horta inteligente clicando aqui.
