As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) no relatório Focus elevaram de 8,35% para 8,45% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%. É a 25ª semana seguida que o mercado financeiro aumenta as expectativas para a inflação neste ano.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 13,30% para 13,50%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 18,21% para 18,18%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,10% para 4,12% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de 4,37% para 4,12%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 5%.
PIB
As instituições financeiras ouvidas pelo BC mantiveram em 5,04% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 1,63% para 1,57%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Juros
As instituições financeiras mantiveram em 8,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 5,25%, o que significa que o mercado espera um aumento de 3% até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic para o fim do ano estava em 7,50%.
Câmbio
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 7,50%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 subiu de R$ 5,23 para R$ 5,24 por dólar. Há quatro semanas atrás, a previsão para 2021 era de R$ 5,15, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,20.