Ladrões furtaram e esquartejaram duas vacas em um propriedade rural em Camaquã (RS) na madrugada desta terça, dia 19. O proprietário Jorge Serrate explica que pela manhã foi verificar as dez vacas que possui em lactação e percebeu que duas haviam sumido. Segundo ele, os restos do animal foram encontrados após seguir um rastro de milho, usado para atrair as vacas. “Eu me deparei com a carcaça a cerca de 600 metros da área onde é realizada a ordenha”.
Junto com a esposa e a filha, que ajudam a tocar a propriedade familiar, Serrate já calcula os prejuízos. “Hoje, se eu tivesse que comprar essas duas vacas que foram roubadas, gastaria R$ 7 mil”, lamenta.
Em janeiro deste ano, outros cinco animais foram furtados, sendo dois mortos e outros três levados pelos ladrões. Aos 55 anos, ele diz que mora na região desde os sete anos e que os casos de abigeato – roubo de animais – começaram a se tornar mais comuns nos últimos três ou quatro anos. Ao todo, segundo o pecuarista, já foram roubadas 14 cabeças da fazenda.
O pecuarista conta que fez os boletins de ocorrência, mas os culpados não foram identificados. “A gente fica igual um cachorro sem dono. Você liga na polícia, mas ela não vem. Demora muito”.
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Caso de polícia
De acordo com a delegada da Polícia Civil na região, Vivian Sander Duarte, houve uma queda drástica nos casos de abigeato de 2016 para 2017. Segundo ela, uma quadrilha que realizava roubos de animais em grande escala foi presa.
“Esses casos com poucos animais são mais difíceis de investigar porque geralmente são realizados por moradores de periferias e o destino da carne é o consumo ou a venda de porta em porta nas vilas”, explica a delegada. Ela também reforça que a polícia está monitorando suspeitos, mas ainda faltam provas para realizar as prisões.
