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Milho: mercado indica maior consumo e preço tem forte alta em Chicago

Além disso, analistas e traders esperam uma redução dos estoques de passagem da safra 2020/21 dos Estados Unidos

milho
Foto: Município de Dionísio Cerqueira-SC

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta quinta, 8, com preços mais altos. O mercado foi impulsionado pela expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) possa vir a alterar para cima a expectativa de consumo de milho nos Estados Unidos, especialmente na exportação por conta de demanda por parte da China.

Os contratos de milho com entrega em maio/21 fecharam a US$ 5,79, alta de 19,25 centavos de dólar, ou 3,43%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho de 2021 fechou a sessão a US$ 5,62 por bushel, ganho de 16 centavos de dólar, ou 2,93%, em relação ao fechamento anterior.

Além da expectativa de alta no consumo, analistas e traders esperam que os estoques de passagem da safra 2020/21 dos Estados Unidos sejam apontados em 1,346 bilhão de bushels, ante os 1,502 bilhão estimados no mês passado. A previsão é de que os estoques finais de passagem da safra mundial 2020/21 sejam apontados em 284,9 milhões de toneladas, abaixo das 287,7 milhões de toneladas indicadas no mês passado.

A preocupação com o clima desfavorável à safrinha de milho no Brasil também atua como um fator de alta aos preços, favorecendo um movimento de compras por parte de fundos especuladores.