O Ato n° 60 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta quarta-feira, 28, no Diário Oficial da União, traz o registro de 16 defensivos agrícolas formulados genéricos, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores.
Entre os produtos registrados, três deles são compostos por microrganismos como o Bacillus amyloliquefaciens e Trichoderma harzianum que são agentes biológicos de controle de pragas que atacam os cultivos brasileiros.
“A novidade é que são os primeiros registros de produtos que utilizam os dois ativos biológicos em mistura. Isso potencializa o efeito de controle dos ativos biológicos sobre as pragas controladas, gerando maior eficácia”, explica o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Bruno Breitenbach. Os produtos registrados são recomendados para o controle de Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Deois flavopicta e Euschistus heros.
Todos os produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.
Em 2020, já foram registrados 63 produtos considerados de baixo impacto (biológicos e orgânicos). Esse é o maior número de registros de produtos desse perfil em um mesmo ano.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.