O mercado físico do boi gordo registrou altas pontuais nos preços nesta quarta-feira, 14. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere para a continuidade do movimento de alta ao longo de outubro, mesmo que isso ocorra de maneira moderada, avaliando que mesmo com a incidência de contratos à termo e um maior volume de confinados, são evidenciadas algumas dificuldades na aquisição de certos tipos de boiada, principalmente para os animais que cumprem os requisitos de exportação destinada ao mercado chinês.
“No decorrer do mês, cresce a possibilidade de férias coletivas em frigoríficos de determinadas regiões do país”, diz o analista.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 263 a arroba, ante R$ 262 na terça-feira, 13. Em Uberaba, Minas Gerais, o valor foi de R$ 260 a arroba, estável. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 255 a arroba, inalterados. Em Goiânia, Goiás, a cotação estabilizou: R$ 253, a arroba. O mesmo aconteceu em Cuiabá, no Mato Grosso, com a R$ 246,00 a arroba, também inalterado.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem estáveis. De acordo com o analista de Safras, o ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes, em linha com uma reposição menos fluída ao longo da segunda quinzena do mês. Enquanto isso, o resultado das exportações segue positivo, com expectativa de movimentação mais agressiva por parte da China, que inicia o planejamento de compras para o Ano Novo Lunar.
Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 19,30 o quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,39%, sendo negociado a R$ 5,6030 para venda e a R$ 5,6010 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5360 e a máxima de R$ 5,6030.