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Boi gordo sobe até R$ 4 no Centro-Oeste e bate R$ 230 em Goiás

Segundo analista da Safras, a oferta de animais terminados é restrita, com uma disputa muito acirrada por animais padrão China

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Confira as cotações do boi gordo. Foto: Plínio Queiroz/Canal Rural

Os preços do boi gordo voltaram a subir no mercado físico brasileiro nesta quarta-feira, 26. “A diferença entre os preços do mercado paulista e as demais praças de produção e comercialização segue caindo”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a oferta de animais terminados de uma forma geral é restrita, com uma disputa muito acirrada para as boiadas que cumprem os requisitos para exportação ao mercado chinês.

“Nesse cenário os frigoríficos não conseguem alongar suas escalas de abate. A incidência de contratos à termo e de confinamentos próprios ameniza a situação, mas entanto o volume de contratos é menor no ano de 2020. Importante destacar que as exportações destinadas a China seguem em ótimo nível; é possível que agosto registre o melhor desempenho do ano”, afirma.

Na capital de São Paulo, os preços do boi gordo no mercado à vista passaram de R$ 233/234 para R$ 234 por arroba. Em Uberaba (MG), subiram de R$ 232 para R$ 233 por arroba. Em Dourados (MS), foram de R$ 225 para R$ 226 por arroba. Em Goiânia (GO), passaram de R$ 226 para R$ 230 por arroba. Já em Cuiabá (MT), subiram de R$ 213 por R$ 216 por arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, a expectativa é que seja evidenciada a retomada do movimento de alta no decorrer da primeira quinzena de setembro, período que conta com maior apelo ao consumo. A entrada dos salários na economia se tornará um importante motivador para a reposição ao longo da cadeia produtiva.

Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 13,60 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 15,60 o quilo.