O mercado do boi gordo já começa a mostrar lentidão nas negociações. Segundo a consultoria Agrifatto, isso acontece devido à proximidade da segunda quinzena do mês e é agravado pelo consumo interno enfraquecido, por conta da pandemia do novo coronavírus.
“As medidas de isolamento social foram prolongadas em São Paulo, com isso, não há perspectivas de melhoras na demanda interna no curtíssimo prazo”, diz a empresa.
Neste cenário, as compras de matéria-prima são essencialmente para reposição dos estoques e equilíbrio das escalas de abate. Entretanto, indústrias que atendem o mercado externo continuam na ativa, com um ágio que pode varia de R$ 5 a 10 por arroba para animais que atendam os padrões exportação.
Na B3, a terça-feira, 12, foi de reajustes positivos para os contratos futuros de boi gordo. O vencimento de maio encerrou o dia aR$ 198,15, alta de 0,46%, e o outubro a R$ 198,30, com elevação de 2,16% na comparação diária.