O mercado físico do boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nas principais praças de comercialização do país nesta segunda-feira, 5.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a alta de preços neste momento está concentrada na Região Centro-Oeste. Na Região Sudeste, alguns frigoríficos se mantiveram ausentes da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para o restante da semana.
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“Enquanto isso, continua a disputa por animais que cumprem os requisitos para exportação com destino ao mercado chinês. Esses animais costumeiramente são negociados com prêmio de até R$ 7,00 por arroba sobre animais destinados ao consumo doméstico”, assinala.
É aguardada maior oferta de animais confinados ao longo de outubro, também com uma maior incidência de contratos a termo para os frigoríficos, elementos que podem cercear movimentos mais agressivos de alta na arroba do boi.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 259 a arroba, estáveis na comparação com a sexta-feira, 2. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 255 a arroba, inalterados. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 252 a arroba, estáveis. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 250 a arroba, contra R$ 245. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 244 a arroba, contra R$ 243 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo remete a continuidade do movimento de alta nos preços, em linha com a entrada dos salários na economia, importante motivador da reposição ao longo da cadeia produtiva. As exportações seguem em bom nível, com a China absorvendo volumes substanciais de proteína animal brasileira.
Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro passou de R$ 19,00 o quilo para R$ 19,25 o quilo.