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Boi gordo: mercado deve ficar firme nos primeiros dias do ano, diz Scot

A consultoria explica que com o aumento das vendas de carne bovina no fim do ano no varejo, os frigoríficos deverão precisar reabastecer os estoques

boi gordo
A oferta nesta época costuma ser mais limitada porque muitos pecuaristas estão fora do mercado. Foto: Secretaria de Agricultura de São Paulo

A expectativa da Scot Consultoria é que o mercado do boi gordo fique mais firme nos primeiros dias do ano. A empresa explica que com o aumento das vendas de carne bovina no fim do ano no varejo, os frigoríficos deverão precisar reabastecer os estoques.

Segundo a Scot, no fim de 2019, muitas indústrias entraram em recesso, com plantas frigoríficas saindo de férias e consequentemente parando as operações.

“A gente acredita em uma demanda firme na ponta da indústria nestes primeiros dias de 2020 , o que também reflete em uma demanda firme por boiadas”, diz a consultora da Scot Marina Zaia.

Ela comenta que esse cenário pode se intensificar ainda mais porque, além do varejo estar aquecido no início do ano – demandando carne bovina – a oferta nesta época é mais limitada porque muitos pecuaristas estão fora do mercado, sem negociar a venda dos animais.

Já Rafael Ribeiro, analista de mercado da Scot, destaca que esse movimento de alta nas primeiras semanas de janeiro deve ter contraste com o período da segunda quinzena do mês.

“Vale destacar que para meados de janeiro, o consumo de carne fica ruim, com a população tendo contas para pagar. A partir da primeira e segunda semana do mês, passado as férias, a tendência é que o consumo seja menor”, diz.