O mercado físico do boi gordo segue com preços acomodados. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos continuam apontando para uma posição mais confortável em suas escalas de abate, com a incidência de contratos na modalidade a termo e a oferta oriunda de confinamentos próprios sendo determinantes para esta conjuntura.
“Além disso, a previsão de chuvas ganha relevância, dada a dificuldade em manter os animais nos confinamentos nessas condições. A previsão é de um giro maior de confinados ao longo de outubro”, destaca.
Enquanto isso, as exportações continuam ocorrendo em nível significativo, com a China mantendo um bom ritmo de compras.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 259 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores chegaram a R$ 256 Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 253 a arroba, ante R$ 252. Em Goiânia, Goiás, o valor indicado foi de R$ 250 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço também ficou estável, sendo negociado a R$ 244 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere pela continuidade do movimento de alta nos preços, em linha com a entrada dos salários na economia, que impulsiona a reposição ao longo da cadeia produtiva.
Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 19,30 o quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,60%, sendo negociado a R$ 5,5890 para venda e a R$ 5,5870 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5780 e a máxima de R$ 5,6470.