Boi

Com oferta crescente, mercado do boi segue estável no Brasil

No geral, as pastagens estão degradadas e o pecuarista não encontra boas condições para reter os animais no pasto, levando ao auge da safra de boi  gordo

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume ofertado segue positivo, resultando em um confortável posicionamento das escalas de abate em grande parte das regiões produtoras.

“O Rio Grande do Sul ainda figura como exceção, com volume menos expressivo de oferta e com preços em alta”, disse Iglesias. 

No geral, as pastagens estão degradadas e o pecuarista não encontra boas condições para reter os animais no pasto, levando ao auge da safra de boi  gordo. “Na entressafra, a dinâmica será outra, com a potencial redução do confinamento de primeiro giro em função do avanço dos custos pecuários. Ou seja, o mercado voltará a se deparar com um quadro pautado pela restrição de oferta”, completou

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 304 – R$ 305. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 290 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 290. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 302. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 297 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes durante a segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo. “Além disso, a carne de frango ainda dispõe da predileção do consumidor médio que ainda opta por proteínas que causem um menor impacto em sua renda média, consequência do lento processo de recuperação econômica no decorrer de 2021”, disse o analista.

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,45 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,95 o quilo.