Pecuária

Carlos Fávaro: negociação com a China sobre carne bovina está na ‘reta final’

Ministro da Agricultura afirma que os embarques da proteína devem ser rapidamente retomados ao país asiático

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse na noite de terça-feira (7) que a negociação para a retomada das exportações de carne bovina para a China está na fase final, após o caso isolado e atípico do mal da vaca louca identificado em um animal no Pará.

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“É uma negociação protocolar que está sendo seguida. Terminamos o protocolo e mostramos a segurança do nosso sistema. Vamos restabelecer mercado com a China e outros países. Percebemos que está na fase final”, disse o ministro durante evento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Os embarques para o país asiático foram suspensos voluntariamente pelo Brasil no dia 22 de fevereiro.

“A resposta [das autoridades chinesas] foi que estão satisfeitos com a agilidade do processo” — Carlos Fávaro

Segundo o ministro, até o momento a China não solicitou o envio de uma comitiva brasileira para a reabertura das exportações, conforme prevê o protocolo bilateral. “Por enquanto, não houve nenhuma solicitação nesse sentido. Sugeri enviar secretários de defesa agropecuária e relações internacionais, mas a resposta foi que estão satisfeitos com a agilidade do processo”, afirmou.

Expectativa de recuperar os dias pedidos, diz Carlos Fávaro

carne bovina
Foto: Agência Brasil

O ministro Carlos Fávaro disse acreditar que o prejuízo dos dias sem exportar à China possa ser recuperado ao longo do ano. “Em 2021, quando o embargo superou 100 dias, o Brasil deixou de faturar em torno de R$ 13 bilhões com as exportações para a China. Neste ano, se tivermos de 15 a 20 dias de suspensão, é factível de recuperarmos ao longo do ano”, acrescentou.

Além da China, Irã, Jordânia e Tailândia suspenderam temporariamente as importações da carne bovina brasileira. Na última semana, o laboratório de referência Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) confirmou que o caso de vaca louca, identificado no sudeste do Pará era atípico — o que não representa risco de contaminação para outros animais e nem para os seres humanos.

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Editado por: Anderson Scardoelli.

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