O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta terça-feira (10), em reunião extraordinária, o aumento do prazo de pagamento das contratação de crédito de custeio tomados por suinocultores.
Com isso, os criadores terão dois anos para devolver os valores.
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No entanto, há um limite para o benefício: apenas 20% do valor contará com o prazo alongado. Os outros 80% continuam com carência de um ano. A medida vale para contratos feitos até 30 de dezembro deste ano.
A ideia era a reativação da linha de retenção de matrizes, porém com uma dilatação do prazo de quitação.
A ação aprovada nesta terça-feira tem um impacto mais abrangente, pois não será necessário que o produtor comprove a retenção.
De acordo com o Ministério da Economia, a mudança foi motivada pelo “contexto de baixos preços de venda e de altos custos de produção”.
A pasta acredita que “elevar de 1 para 2 anos o prazo de reembolso do custeio possibilita aos suinocultores independentes atenuar o impacto da redução de suas margens, dando-lhes tempo para adequar seu plantel ao novo contexto do mercado”.