Um vídeo que circula nas redes sociais feito por pecuaristas está chamando atenção. Isso porque a gravação mostra o desespero de animais fugindo de um incêndio devastador em uma propriedade em Cujubim, Rondônia, cerca de 220 quilômetros de Porto Velho. Na filmagem é possível ver parte de um rebanho tentando fugir de um circulo de fogo.
Em nota, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) informou que o incêndio teria começado na última quinta-feira, 20, mas devido aos fortes ventos causados por uma frente fria sobre o estado, o fogo rapidamente se alastrou pelo campo. Não há informações sobre o estado dos animais.
Queimadas
Com o intuito de combater o desmatamento e queimadas em Rondônia, a entidade realiza ações contra crimes ambientais, a exemplo das medidas realizadas durante a Operação Hiléia que registou em apenas dois dias de atuação, mais de R$ 1 milhão em multas na Região do Vale do Jamari, especificamente no município de Cujubim.
As medidas desenvolvidas pelo Governo de Rondônia contam com a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Batalhão da Policia Ambiental (BPA), Polícia Militar e Núcleo de Inteligência e Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros.
No ranking de maior número de desmatamento por municípios no período de janeiro a 8 de agosto, Cujubim aparece entre os municípios que mais sofrem com desmatamentos, ocupando a terceira posição onde registrou, 67 mil quilômetros de área devastadas pelo fogo, perdendo apenas para a capital Porto Velho.
Segundo o coordenador estadual de fiscalização da Sedam, Marcos Trindade a conscientização ainda é a melhor solução nesta época de queimadas e pandemia.
“Sem a pandemia, esse já era um dos motivos que superlotava as redes de hospitais tanto na rede pública quanto privada, além disso deve-se ter uma reeducação ambiental. Isso que a gente está buscando incessantemente proteger para garantir o futuro das próximas gerações. E apoiamos o empreendedor, as empresas, o homem do campo, o agricultor, mas só que de forma sustentável. As equipes de fiscalização e os órgãos ambientais estão envolvidos num só propósito, ou seja, estancar o desmatamento, combater os ilícitos ambientais e principalmente punir e responsabilizar pessoas que só prejudicam e trazem coisas negativas tanto para o meio ambiente, quanto para a população em geral”, disse o coordenador.