Os custos de produção da pecuária leiteira estão 10,5% maiores do que em 2017, segundo a Scot Consultoria. Apesar disso, o ligeiro recuo nos gastos — o índice registra queda pelo segundo mês consecutivo — aliado ao aumento no preço do leite pago ao produtor nos últimos meses fez as margens da atividade melhorarem.
De acordo com a analista Juliana Pila, a queda nos preços dos alimentos concentrados e dos combustíveis puxaram o indicador para baixo. “No caso do milho, por exemplo, os preços retomaram a firmeza na segunda metade de julho, porém, na média, as cotações estão abaixo do registrado em junho. Já as cotações do farelo de soja se mostraram mais frouxas na segunda metade do mês, acompanhando as quedas do dólar”, diz.
Para o curto prazo, a expectativa é de preços mais firmes para os alimentos concentrados, com a entressafra nos Estados Unidos e boa demanda interna e para exportação. “Atenção também ao câmbio”, frisa a especialista.