Nesta quinta-feira (15) a Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro) recuperou 230 cabeças de gado roubadas de uma propriedade de Corumbá. Os bovinos, que teriam hoje valor de mercado de aproximadamente R$ 1 milhão, foram furtados no início de novembro.
A ação ocorreu em uma fazenda do município. O gado teve o destino até uma propriedade na região de Filadélfia, no Paraguai. O local fica aproximadamente 150 quilômetros da fronteira com o Brasil.
De acordo com o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, no dia 17 de novembro, a operação encontrou o gado numa ação conjunta com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai – SENACSA.
“Ao tomarmos conhecimento do caso, realizamos uma ação que envolveu o SENACSA, a Brigada anti abigeato do Alto Paraguai e os técnicos da Iagro. Então, o trabalho envolveu a inteligência da fronteira que realiza o monitoramento de rodovias. Realizamos uma operação conjunta que também envolveu a polícia brasileira e a paraguaia, além do SENACSA que realizou a diligência. Nossa equipe técnica esteve na propriedade e confirmou através das marcas que realmente era o gado roubado”, disse Ingold.
Além disso, a equipe ainda identificou e inspecionou o estado sanitário dos animais que não tinham sinais de lesões de enfermidades vesiculares e nem outras doenças infectocontagiosas. O gado já está em retorno para a propriedade de origem e os técnicos da Iagro já fizeram todo o protocolo sanitário, que inclui vacinação, quarentena e acompanhamento técnico.
Produtor rural pode ajudar a combater roubo de gado
De acordo com o diretor-presidente da Iagro ressalta a importância da parceria também com os produtores rurais para o sucesso nas ações de combate a doenças e também de roubas de gado. “Essa comunicação integrada com os produtores nos garante mais eficácia nesse trabalho.
Temos que atuar em conjunto com a classe produtora para evitar justamente esses roubos para seguirmos sempre com ações de sucesso. A Iagro está ao lado do produtor rural em muitas ações que estão sendo feitas pelo governo, independente da parte sanitária”, concluiu.