A receita das exportações de material genético de aves e ovos férteis do Brasil cresceram 26,7% em 2021, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram efetuadas vendas que geraram receitas totais de US$ 147,7 milhões no ano passado, contra US$ 116,5 milhões em 2020.
Segundo a entidade, os embarques totais de ovos férteis no ano chegaram a 14.518 toneladas, volume 60,9% maior que o registrado em 2020, com 9.024 toneladas. Em receita, o acréscimo foi de 53,3%, com US$ 59,319 milhões em 2021, contra US$ 38,691 milhões no ano anterior.
“O Brasil se consolidou como plataforma de exportação de genética de ponta, alta qualidade de produtos e status sanitário ímpar, livre de enfermidades que acometem outros grandes produtores, como influenza aviária”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Foram exportadas também 1.173 toneladas de materiais genéticos de aves, volume 4,6% menor que o do mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 1.230 toneladas. Já a receita das exportações do segmento alcançou US$ 88,441 milhões ao longo de 2021, resultado 13,5% superior ao realizado no ano anterior, com US$ 77,904 milhões.
“O país conta com grandes empresas que vem expandindo fronteiras e contam com estratégia internacional pautada por iniciativas como a Brazilian Breeders, marca internacional do setor. A expectativa é que o bom desempenho visto em 2021 se repita ao longo deste ano”, avalia Santin.