O Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína dos Estados Unidos (NPPC, na sigla em inglês) cancelou sua Exposição Mundial de Carne Suína em 2019, que seria realizada em Des Moines, capital de Iowa, em junho. A entidade disse que a medida é uma “cautela” para evitar qualquer possibilidade de epidemia de peste suína africana no país.
Em compensação, a NPPC disse que o risco de disseminação da doença no plantel norte-americano é “insignificante”, mas pondera que a prevenção deve ser superior ao risco.
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“A saúde do rebanho suíno dos EUA é primordial; a subsistência de nossos produtores depende disso”, afirmou o presidente do conselho, David Herring.
Suinocultores americanos querem que fiscalização aumente
Produtores de carne suína dos Estados Unidos estão pressionando legisladores para que mais agentes de inspeção sanitária sejam mobilizados para trabalhar em portos norte-americanos, em um esforço para evitar a entrada da peste suína africana no país.
Membros do NPPC se reuniram com deputados e senadores nesta quarta-feira em Washington e pediram a liberação de recursos para a contratação de mais 600 agentes para a Alfândega e Proteção de Fronteiras.
A CBP emprega atualmente 2.400 fiscais agrícolas, e disse ao NPPC que um total de 3.000 seria um número ideal para cuidar de aeroportos e outros portos de entrada, afirmou a veterinária chefe do conselho, Liz Wagstrom.
A fiscalização contra a entrada ilegal de carnes já está mais rigorosa. Em março, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou planos de treinar mais 60 equipes de cães farejadores para trabalhar em portos norte-americanos.
A doença está dizimando o plantel de suínos na China. De acordo com estimativa do Rabobank, a produção chinesa de carne suína pode cair entre 25% e 35% este ano.
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