As exportações brasileiras de carne suína, considerando todos os produtos, entre in natura e processados, totalizaram 109,2 mil toneladas no mês de março, segundo informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 51,5% os embarques registrados no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 72,1 mil toneladas.
Em receita, as vendas do setor alcançaram US$ 261,7 milhões, número que supera em 57,6% o resultado dos embarques realizados no terceiro mês de 2020.
No acumulado do ano, as exportações de carne suína totalizaram 253,5 mil toneladas, volume 21,86% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2020, quando foram embarcadas 208 mil toneladas.
O saldo das vendas do trimestre alcançou US$ 594 milhões, número 22,4% maior que o realizado no mesmo período de 2020, com US$ 485,1 milhões.
“É o maior volume mensal de exportações já registrado pela suinocultura do Brasil, e reforça a expectativa de novo recorde nas vendas totais para o ano. Tudo isso, sem desabastecer o mercado doméstico”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.
Principal destino das exportações de carne suína, a China importou em março 58,7 mil toneladas (+64,6%), e 132,9 mil toneladas no trimestre (+36,5%). No segundo lugar, Hong Kong importou 17,5 mil toneladas em março (+49,9%) e 37,3 mil toneladas no trimestre (-6,2%). No terceiro posto, o Chile importou 5,1 mil toneladas em março (+98,2%) e 15 mil toneladas no trimestre (+69,6%).
Santa Catarina segue como maior exportador de carne suína, com 126,7 mil toneladas exportadas no primeiro trimestre, número 13,86% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Em seguida estão Rio Grande do Sul, com 68,8 mil toneladas (+39,5%); e Paraná, com 34,5 mil toneladas (+27,1%).