O aumento das exportações de carne suína, influenciado também pelo avanço da peste suína na Ásia, e a produção brasileira mais ajustada em relação ao ano passado estão elevando os preços no mercado doméstico.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa conjuntura, além de impulsionar os valores da carne no mercado interno, também tem elevado os preços do animal, desde o leitão até o suíno pronto para abate.
No oeste de Santa Catarinense, por exemplo, o suíno vivo, posto no frigorífico, é negociado ao preço médio de R$ 3,89 o quilo na parcial deste mês (até o dia 15), avanço real de 32% frente ao mesmo período do ano passado. Em Erechim (RS), no mesmo comparativo, a alta no preço do animal vivo foi de 34%, com valor médio de R$ 4,09 por quilo.
Quanto ao mercado de carnes, no atacado da grande São Paulo, o quilo da carcaça especial suína teve valorização real de 30,2% na parcial deste mês frente ao mesmo período do ano passado, com negócios na média de R$ 6,59 o quilo. Para a carcaça comum, no mesmo comparativo, a alta foi de 31,2%, a R$ 6,34, na parcial de maio.