Os detidos são os empresários Luís Vincenzi, o filho dele, Leandro Vincenzi, e a nora, Daiana Ampese Vincenzi, proprietários da LTV Indústria, Transporte e Comércio de Laticínios de Guaporé, na Serra Gaúcha. Em maio de 2013, a empresa já havia sido flagrada na primeira parte da operação como sendo a responsável por todo o esquema criminoso de adulteração. Na época, Vincenzi foi preso, por força de mandado expedido pela Comarca de Guaporé. Em dezembro de 2013 foi solto em razão de um habeas corpus do Tribunal de Justiça gaúcho.
Segundo o MP, Leandro Vincenzi é sócio oculto da Pavlat que já foi alvo da operação, que já na primeira fase recebia leite adulterado/corrompido, nocivo à saúde e impróprio ao consumo humano da LTV.
Foi constatado, também, que mesmo após a interdição da LTV, pelo Ministério da Agricultura, Daiane Vincenzi, com o auxílio direto do sogro e de Ércio Vanor Klein, assumiu as funções do marido, passando a administrar e gerenciar as atividades fraudulentas envolvendo o recebimento e a manutenção das cargas de leite adulteradas/corrompidas que iam para a Pavlat.