De acordo com o estudo Índice Global de Segurança Alimentar (Global Food Security Index -GFSI, em inglês), o Brasil, mais uma vez, se destacou na categoria Qualidade & Segurança dos Alimentos, com pontuação de 88,9, avançando 5% em relação ao ano anterior.
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A segurança alimentar é definida como o estado em que as pessoas têm acesso físico, social e econômico a alimentos suficientes e nutritivos que atendam às suas necessidades alimentares para uma vida saudável e ativa. Essa definição é internacionalmente aceita e foi estabelecida na Cúpula Mundial da Alimentação de 1996.
A pesquisa examina o estado dos sistemas alimentares de 113 países, incluindo o Brasil. O estudo foi desenvolvido pelo Economist Intelligence Unit (EIU) e apresenta uma análise sobre como as regiões estão em relação à segurança alimentar, considerando quatro categorias: acesso, disponibilidade, qualidade e segurança dos alimentos e recursos naturais e resiliência.
O GFSI também incluiu “Recursos Naturais e Resiliência” como a quarta categoria principal. Isso marcou uma mudança significativa na metodologia, revelando a resiliência dos sistemas alimentares frente às mudanças climáticas. Os subindicadores nesta categoria incluem dependência de importação de alimentos, gestão de risco de desastres e crescimento populacional projetado.
De acordo com o índice, a América Latina teve desempenho acima da média global nesta categoria – o Brasil ocupou a nona posição na região – mas continua vulnerável a eventos climáticos extremos, como tempestades e furacões, além de secas. Chuvas irregulares e temperaturas acima da média entre junho e julho de 2019 levaram a um segundo ano consecutivo de quebra de safra no ‘Corredor Seco’ na região.