O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou no último sábado (14) o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP) como o novo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).
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Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista no Congresso Nacional, Agostinho tem formação técnica e atuação política na área. Biólogo, advogado e ambientalista, tem mestrado em ciência e tecnologia com ênfase em biologia da conservação e cursos de especialização e pós-graduação. O parlamentar também foi membro titular do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) por mais de 10 anos e é membro da Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN).
Na política, Rodrigo Agostinho foi prefeito de Bauru (SP). Ele administrou a “cidade sem limites” do interior paulista por dois mandatos consecutivos, permanecendo no cargo de 2009 a 2016 — período em que era filiado ao PMDB/MDB. Em 2018, já pelo PSB, foi eleito deputado federal, função para a qual não conseguiu se reeleger no ano passado.
Rodrigo Agostinho promete valorizar servidores do Ibama
O novo presidente do Ibama se diz honrado com o convite e promete empenho. “Faremos uma gestão técnica, valorizando o trabalho dos servidores”, postou Rodrigo Agostinho nas redes sociais. Na mensagem, divulgada no próprio sábado, ele agradeceu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pelo convite.
Faremos uma gestão técnica, valorizando o trabalho dos servidores.
Obrigado pelo convite e confiança, ministra @MarinaSilva.
Vamos juntos trabalhar por um futuro melhor!
— Rodrigo Agostinho (@rodrigoagost) January 14, 2023
Entre as principais atribuições do Ibama, estão o poder de polícia ambiental, no combate ostensivo à prática de crimes, a concessão de licenciamento e autorização de uso dos recursos naturais, além de fiscalização, monitoramento e controle ambiental.
Desenvolvimento Rural Sustentável
O MMA também anunciou Edel Moraes para a Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável da pasta. A indicada é pertencente a comunidades extrativistas do Pará e foi a primeira mulher a ser vice-presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativista (CNS), por dois mandatos, alé de vice-presidente do Memorial Chico Mendes.
Edel Moraes é doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UnB) e possui mestrado em desenvolvimento sustentável de povos e territórios tradicionais. Especialista em educação do campo, desenvolvimento e sustentabilidade, ela integra o Grupo de Estudos e Pesquisa da Amazônia.
A Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável foi criada em 2007 para promover a transição sustentável do atual modelo de desenvolvimento agrícola e rural do país.
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