Eleições

Ex-ministros da Agricultura comentam eleição de Lula

De comemoração a aviso de ida à oposição, políticos reconhecem vitória do petista

Três dos quatro últimos ex-ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se manifestaram publicamente em relação à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência da República. No segundo turno realizado no domingo (30), o petista superou Jair Bolsonaro (PL).

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Titular do Mapa de março a dezembro de 2014, durante a reta final do primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), o ex-deputado federal Neri Geller, do PP de Mato Grosso, comemorou o desfecho do pleito e deu boas-vindas ao presidente eleito.

“O Brasil te escolheu sem medo de ser feliz! Bem-vindo de volta, presidente Lula”, publicou Geller em sua conta no Instagram. “Que Deus te conduza nessa missão com sabedoria, paz e amor pelo nosso povo. Que os próximos quatro anos sejam repletos de realizações, investimentos e qualidade de vida para todos!”

Sucessora de Geller no comando do Ministério da Agricultura, Kátia Abreu, que é filiada ao PP do Tocantins e perdeu a reeleição para o Senado neste ano, também comemorou o resultado das urnas eletrônicas. Para ela, a conquista de Lula representa a vitória do país.

Ex-governador de Mato Grosso e ministro do Mapa durante a gestão de Michel Temer, Blairo Maggi ainda não se pronunciou publicamente a respeito da eleição de Lula.

Do Ministério da Agricultura para a oposição

Eleita senadora pelo PP de Mato Grosso do Sul com mais de 60% dos votos válidos, Tereza Cristina comandou o Mapa do início do governo Bolsonaro até março deste ano, quando deixou o cargo justamente para disputar a eleição deste ano.

Pelo Twitter, a ex-ministra não citou Lula, mas reconheceu que “numa democracia, nem sempre a nossa escolha prevalece nas urnas”. Além disso, ela elogiou o atual presidente da República e sinalizou que atuará na oposição do governo do petista.

À frente do Ministério da Agricultura desde que Tereza Cristina deixou o posto, Marcos Montes não comentou publicamente a eleição de Lula. Antes, ainda no domingo, ele havia registrado que havia votado para “não voltarmos ao atraso”.

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