O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na manhã desta quinta-feira (22), em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, os nomes de mais 16 ministros de seu futuro governo. Ainda não há, entretanto, a definição de quem ficará à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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Na lista da vez, Lula apresentou nomes como o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que comandará o Ministério da Indústria e Comércio — que será uma das cisões a partir do hoje Ministério da Economia e que voltará a se chamar de Ministério da Fazenda. Ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB) foi confirmado como o titular da pasta de Portos e Aeroportos.
Na ordem, os futuros ministros anunciados por Lula foram os seguintes:
- Alexandre Padilha — Relações Institucionais;
- Márcio Mácedo — Secretaria Geral da Presidência;
- Jorge Messias — Advocacia-Geral da União (AGU);
- Nísia Trindade — Saúde;
- Camilo Santana — Educação;
- Esther Dweck — Gestão;
- Márcio França — Portos e Aeroportos;
- Luciana Santos — Ciência e Tecnologia;
- Aparecida Gonçalves — Mulher;
- Wellington Dias — Desenvolvimento Social;
- Margarete Menezes — Cultura;
- Luiz Marinho — Trabalho;
- Anielle Franco — Igualdade Racial;
- Silvio Almeida — Direitos Humanos;
- Geraldo Alckmin — Indústria e Comércio; e
- Vinícius Marques de Carvalho — Controladoria-Geral da União (CGU).
Outros ministros anunciados
Com as confirmações de hoje, o futuro governo Lula conta com 21 ministros já definidos. Isso porque, há duas semanas, o presidente eleito havia anunciado os cinco primeiros integrantes de seu primeiro escalão. Fernando Haddad (PT) ficará com a Economia, que voltará a se chamar Fazenda. Rui Costa (PT) será o próximo ministro-chefe da Casa Civil. Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), José Múcio Monteiro (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores) completaram a lista inicial.
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No discurso da manhã desta quinta-feira, Lula afirmou que pretende anunciar os demais nomes para a Esplanada dos Ministérios até a próxima terça-feira (26). O presidente eleito garantiu, por mais de uma vez, que, agora, faltam 13 indicações, o que daria um total de 34 ministérios no início de seu terceiro mandato à frente da Presidência República. Porém, na última semana, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, havia anunciado que a estrutura do próximo governo contará com 37 ministérios ao todo.
Indefinições na Agricultura
A expectativa era de que Lula anunciasse quem vai comandar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também nesta quinta-feira (22), o que não ocorreu. Um dos cotados para assumir a pasta, o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) chegou a comparecer ao evento de hoje do CCBB. Além dele, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Neri Geller (PP-MT) e Sergio Souza (MDB-PR) e o ex-deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) são outros nomes cotados para o posto.
Para o setor do agro também segue indefinida a estrutura a ser adotada pelo próximo governo federal. Lula já garantiu que recriará o Ministério da Pesca — que atualmente funciona como uma secretaria inserida no Mapa. Além disso, integrantes do grupo de transição defendem a criação do Ministério da Agricultura Familiar e Alimento Saudável.
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