Sul
O tempo ficará mais firme em mais áreas da região Sul, desde a Campanha e Fronteira Gaúcha até o norte paranaense. Chuva mesmo, somente no litoral do Paraná e na faixa leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. E essas instabilidades estão associadas à umidade que sopra do mar contra a costa e ventos em altitude que ajudam a deixar o tempo instável nessas áreas.
A baixa próxima da costa Rio Grande do Sul, é um ciclone subtropical, que ficará nesse dia na forma de depressão subtropical, pois nesse dia tende a enfraquecer o sistema. Assim, são esperadas pancadas mais fortes na faixa sul gaúcho, com raios, rajadas de vento, além de possibilidade de granizo.
Nas demais áreas, a chuva é na forma de pancadas isoladas e ventos moderados. Atenção ao litoral de Santa Catarina e parte do litoral gaúcho, pois a chuva pode vir um pouco mais volumosa. Onde a massa de ar mais seca atua, o tempo aberto ajuda na maior amplitude térmica.
Sudeste
O oeste paulista fica com tempo aberto e ensolarado, sem previsão de chuva. Não é o que acontece em outras áreas do Sudeste. Pois, na maior parte do estado de São Paulo, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, o sol chega a aparecer e faz calor, e as pancadas de chuva ocorrem mais entre a tarde e a noite, acompanhadas de raios, rajadas de vento e queda de granizo. Já a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que é um corredor de umidade mais persistente, que vem da Amazônia e persiste no mínimo 3 dias seguidos.
Além disso, há uma área de baixa pressão atmosférica entre São Paulo e o Rio de Janeiro. E principalmente a ZCAS mantém muitas nuvens e chuva pesada em grande parte de Minas Gerais, inclusive em Belo Horizonte. Nestas áreas, as temperaturas não conseguem subir muito (com características de invernada). Chuva intensa e volumosa também é esperada pelo Rio de Janeiro e o Espírito Santo. Já no estado de São Paulo, as pancadas de chuva até são fortes, mas com menor acumulado registrado.
Centro-Oeste
As chuvas seguem constantes e intensas pelo Centro-Oeste. Os acumulados prometem ser elevados, de mais 70mm, e com riscos para transtornos, como alagamentos e deslizamentos do ano em Mato Grosso e Goiás, e no Distrito Federal, e no sudoeste do Mato Grosso e oeste e norte do Mato Grosso do Sul. A precipitação em MT e MS é causada principalmente por uma área de baixa pressão atmosférica entre esses estados, mais o calor, à alta umidade e mais à circulação dos ventos em altitude.
Já entre o norte e leste de Mato Grosso, centro e norte de Goiás e Distrito Federal, as instabilidades são formadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), e traz chuva no decorrer do dia, com tempo fechado e temperaturas máximas baixas, para a época do ano. E isso é caracterizado como invernada.
E a invernada é um termo mais usado na agricultura, é quando em um período de 4 dias ou mais o tempo fica fechado e com temperaturas baixas para a estação (como estamos agora, no verão), em uma determinada região. Por outro lado, no sul de Mato Grosso do Sul terá um tempo aberto e maior amplitude térmica.
Nordeste
Muita chuva é esperada para grande parte do Nordeste, com destaque sobre Maranhão, Piauí e grande parte da Bahia, onde registrarão os maiores volumes de chuva, mas não se descartam danos nas demais localidades. Nessas áreas a chuva acontece intercalada entre períodos nublados e é por isso que a temperatura não consegue subir muito.
Isso tem características de invernada, que é um termo mais usado na agricultura, é quando em um período de 4 dias ou mais o tempo fica fechado e com temperaturas baixas para a estação (como estamos agora, no verão), em uma determinada região.
Por outro lado, na costa desde o sul da Bahia até o litoral do Ceará, a chuva vem em forma de pancadas mais isoladas, após um dia quente. As instabilidades acontecem por conta da Zona de Convergência intertropical (ZCIT) na faixa norte da região Nordeste, MA e o CE, a zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS) (entre Tocantins e a Bahia) e mais um vórtice ciclônico nos níveis médios da atmosfera, em o PI, CE e PB.
Norte
As áreas preferenciais para tempo fechado e chuvoso se concentram novamente no Tocantins e no leste e sul do Pará. Atenção aos acumulados elevados e riscos para alagamentos e transbordamentos de rios, mas não se descartam danos nas demais localidades. Boa parte dessa chuva é causada pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), e na faixa norte do Pará é por conta da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
E nessas localidades as temperaturas ficam baixas no decorrer do dia, com características de invernada, pois essa situação deve persistir ao longo dessa semana. Em Roraima e parte do norte do Amazonas, o tempo fica firme e quente. Em outras áreas, a atuação da Alta da Bolívia garante sol, calor e pancadas de chuva com trovoadas e rajadas de vento. Destaque para a chuva intensa também em o Acre, Rondônia e o Amazonas, por conta de um vórtice ciclônico nos médios níveis da atmosfera.