Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) elevaram a previsão para a taxa básica de juros (Selic) pela segunda semana, passando de 6,25% para 6,50% ao fim deste ano, de 5,50% há um mês. Para 2022, a estimativa seguiu em 6,50% pela quinta vez, enquanto para 2023 e 2024, a previsão para o juro básico foi mantida em 6,50% cada, há 12 e há oito semanas, respectivamente.
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Já a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim deste ano subiu pela décima primeira vez seguida, passando de 5,82% para 5,90%. Há um mês, a projeção era de +5,24%. Para 2022, a projeção ficou em 3,78%, após cinco altas seguidas. Já em 2023 e 2024, a previsão foi mantida em 3,25% em ambos há 49 e 21 semanas, respectivamente.
Ainda no âmbito do IPCA, a estimativa para os próximos 12 meses oscilou em queda, indo de 4,31% para 4,28%, de 4,17% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%,
nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A estimativa em relação à expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país ao fim deste ano subiu pela nona vez, de 4,85% para 5,00%, de 3,52% quatro semanas antes. Para 2022, a previsão de crescimento econômico oscilou em queda pela segunda semana, passando de 2,20% para 2,10%, de 2,30% há um mês. Enquanto para 2023 e 2024, a projeção permaneceu em 2,50%, cada, há 120 e 67 semanas, nesta ordem.
Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2021 recuou pela segunda vez, indo de R$ 5,18 para R$ 5,10, de R$ 5,30 quatro semanas antes. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,20, de R$ 5,30 há um mês. Em 2023, a cotação do dólar em relação ao real ficou em R$ 5,10. Já para 2024, o mercado manteve a projeção de R$ 5 para o câmbio, de R$ 5,08 quatro semanas antes.