A cigarrinha-do-milho tem causado estragos nas lavouras de Santa Catarina. As estimativas apontam para uma quebra de 20% na produção esperada de milho, fechando em 2,07 milhões de toneladas, segundo estimativa feita pela Secretaria de da Agricultura do estado
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“Os produtores que tiveram prejuízos devido ao ataque da cigarrinha podem buscar a Cidasc e a Epagri para apoio na elaboração dos laudos de renegociação de parcelas de financiamentos junto aos bancos. Já levamos essa demanda também para o Ministério da Agricultura para que juntos possamos apoiar os produtores rurais de Santa Catarina”, destaca o secretário da Agricultura, Altair Silva.
Na última safra de milho, os produtores de Santa Catarina sofreram com dois fenômenos inesperados: a estiagem e a cigarrinha-do-milho. O estado, que esperava colher 2,9 milhões de toneladas, terá uma redução na produção esperada. Segundo o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), os produtores catarinenses deixarão de colher mais de 800 mil toneladas de milho, principalmente nas regiões de Chapecó e São Miguel do Oeste.
De acordo com a secretaria da Agricultura, desde setembro do ano passado, pesquisadores da área de fitossanidade da Epagri/Cepaf estão capacitando técnicos das equipes de extensão rural e de cooperativas para monitorar o problema, inclusive com a realização de testes moleculares para avaliação de populações infectivas.
Com o objetivo de reduzir a incidência da praga no estado, um grupo de trabalho será montado para o monitoramento constante e a melhoria da comunicação com produtores. A secretaria diz que será possível comunicar os órgãos de defesa sempre que houver sintomas de enfezamento em suas áreas e também receber alertas quando houver ocorrência de cigarrinha na região. O grupo de trabalho espera monitorar 20 pontos em todo o estado.