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Senar-MS ajuda avicultores a atingir 76% de índice de sustentabilidade

Em um ano de acompanhamento, a média do índice que inclui quesitos sociais, financeiros e ambientais, cresceu mais de 20%

O programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar de Mato Grosso do Sul vem ajudando na rápida evolução de propriedades voltadas à avicultura. Em um ano de acompanhamento, a média do índice de sustentabilidade, que inclui os quesitos social, financeiro e ambiental, saiu de 54% e para 76%.

“A melhoria no aspecto sustentável foi exponencial. O aumento está totalmente ligado à aplicação de boas práticas, aliado à gestão da atividade, resultando em um produto com segurança alimentar para o consumidor”, explica a mestre em zootecnia e coordenadora do programa de ATeG Granja Plus, Janaina Gheller.

frangos em granja, aves, avicultura
Foto: Lucas Scherer Cardoso/Embrapa

De acordo com a coordenadora, o índice ambiental, que passou de 45% para 86%, foi o principal responsável por esse crescimento. O treinamento para uso adequado e armazenamento de defensivos agrícolas, descarte de resíduos da granja, aplicação de legislações ambientais exigidas na atividade são algumas das melhorias dentro da propriedade, diz Janaina Gheller.

A capacitação, segurança e bem estar de trabalhadores rurais são um dos pontos no desenvolvimento do índice de sustentabilidade. O quesito social, por exemplo, possui 160 indicadores, entre eles as condições de trabalho dos funcionários, o uso de equipamentos de segurança, ações para prevenção de acidentes, adequação de alojamento, moradia, área de vivência, biosseguridade e aplicação dos cinco sensos (utilização, organização, limpeza, normatização e autodisciplina).

Para o melhor entendimento da sustentabilidade financeira, a metodologia do Senar/MS considera 66 itens, entre eles o lucro da granja, receitas, desembolso e custos operacionais. “Os produtores organizam, fazem gestão, levantam onde estão gastando mais e otimiza todo o processo. Isso é sustentabilidade econômica, é quando o avicultor consegue ver o seu negócio como, de fato, uma empresa rural”, finaliza Gheller.